sábado, 17 de setembro de 2011

I gotta feeling

Este é o vídeo criado pelos alunos da Faculdade, o qual o autor se refere no texto: Quando 4 vale 10.

Quando 4 vale 10

Tudo começou quando um professor apresentou um desafio aos alunos do último ano de comunicação em uma universidade de uma grande metrópole.

Sentindo dificuldade em lidar com seus jovens alunos que estavam sempre desmotivados e dispersos, o professor pesquisava incessantemente modos de inovar e resgatar o interesse da turma sobre sua matéria - Comunicação Social. Antes de propor o desafio, o professor procurou compartilhar suas dificuldades com outros professores e percebeu que não era o único passando por problemas na sala de aula.

Várias reclamações já estavam surgindo no conselho de ensino daquela instituição. Professores solicitavam que os alunos fossem proibidos de usar celulares e notebooks, pois nunca prestavam atenção na aula; ao contrário, estavam sempre em conversas virtuais ou em redes sociais.

Uma das dificuldades alegadas era a de manter o plano de aula, pois muitas vezes eram interrompidos por alunos que haviam pesquisado o tema da aula na internet e preferiam contestar o professor, em vez de deixar acontecer a exposição do tema como fora preparado. Quando um professor era um professor era um pouco mais enérgico e firme, quase imediatamente surgiam comunidades virtuais do tipo “Eu odeio o professor tal”, nas quais diversos alunos ridicularizavam a atitude dura do professor e atribuíam notas baixas ao mestre. Leia o texto completo.

domingo, 4 de setembro de 2011

Os desafios do professor frente à geração Z



Por Elizabeth Magno
Como concorrer com ferramentas como o smartphone, o computador e a Internet e suas inúmeras formas atrativas que encantam os jovens da geração Z (nascidos a partir de 1993)? Como captar a atenção desses jovens que nasceram e cresceram na era digital? Qual o desafio do professor em atrair essa geração acostumada com e-mail, twitter, facebook, blogs, google, etc, acostumados à informações e comunicações instantâneas?

Há uma reclamação recorrente por parte dos professores com relação ao uso do notebook em sala de aula, uma vez que os alunos se distraem e não prestam atenção à aula, ora, mas, essa geração é a geração da pluralidade, que consegue desenvolver várias tarefas ao mesmo tempo.

É comum durante as aulas o aluno fazer uma pesquisa, twittar, atualizar o mural do facebook, isso tudo ao mesmo tempo, enquanto assiste às aulas, mas quanto do conteúdo que é dado em sala pelo professor é realmente assimilado?

A grande vantagem da internet é o acesso fácil e a qualquer momento à informação, com isso os alunos acabam preterindo a fala do professor, ou melhor, a aula, pois sabem que podem num piscar de olhos fazer uma leitura sobre àquele assunto. A Internet estimula as inteligências múltiplas de diversas maneiras, mas talvez de forma superficial. Por exemplo: a leitura em profundidade foi substituída por posts. Para que o aluno precisa ler um livro sobre determinado assunto se o Google disponibiliza o resumo, se o Youtube oferece os mais fantásticos (e também os mais medíocres) vídeos dos mais diferentes assuntos?

O neurocientista Gary Small, pesquisador da Universidade da Califórnia (EUA), acredita que desde quando o homem primitivo aprendeu como usar uma ferramenta o cérebro não sofria um impacto tão grande e significativo como ocorreu com o uso da Internet.

Sabemos que o cérebro humano é uma estrutura que é movida a desafios e que se transforma com eles.

Segundo pesquisa recente os alunos de bons professores aprendem 68% mais do que os colegas orientados pelos piores docentes. Então o professor é quem faz a diferença. Apesar de todos os atrativos da Internet, em sala de aula um bom professor é o destaque.

E nesse sentido o papel do professor é fundamental em abastecer e alimentar os cérebros dos seus jovens alunos e ajudá-los a aprofundar o conhecimento, a fazer conexões, a transformar essa rede de informações em conhecimentos significativos.
Ou pode também proibir o aluno de usar o notebook e de acessar a Internet e usar em suas aulas apenas o Power point, para mostrar textos e mais textos, lendo-os em seguida, sem explicar ou contextualizar, sem instigar os alunos à participação.

Se afinal a geração Z está acostumada com atividades que envolvam oxigenação, inovação, criatividade. Como se relacionar com alunos que estão num nível digital, tecnológico diferente da do professor?

É necessário que o professor esteja motivado, busque qualificação permanente, conheça as características das novas gerações, os processos cognitivos de aprendizagem, as novas tecnologias e claro, interaja com elas.

Nesse sentido, somos todos aprendizes.