domingo, 28 de setembro de 2008

Pedagogia do Amor






Li recentemente o livro Pedagogia do Amor, de Gabriel Chalita, no qual ele apresenta a contribuição das histórias universais para a formação de valores às novas gerações.
Através da análise de histórias como de Sherazade, Damon e Pitias, Dom Quixote, Davi e Golias, Vidas Secas, Hercules, Cinderela, Rei Salomão, Patinho feio e Estrela de jóias. Chalita nos conduz a uma viagem fascinante, repleta de aventuras e lições de vida.
Ensina o valor do amor, da amizade, do idealismo, da coragem, da esperança, do trabalho, da humildade, da sabedoria, do respeito e da solidariedade, numa sociedade em que a aparência vale mais do que a essência, em que a competição e o individualismo impõem as regras dos relacionamentos, contaminando as possibilidades de companheirismos, de amizade e de amor.
É uma tarefa árdua, mas para pessoas comprometidas, com o ato de formar, informar, transmitir saberes, valores imbuídos num ato de amor, essa jornada torna-se especial. Como dizia o grande mestre Paulo Freire: “Educar é um ato de amor”, e quando educamos com amor, tudo fica mais fácil. Vale a pena ler.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

VIDA



Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver, um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!
Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
(...) portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade;
até que você perca cinco quilos;
até que você ganhe cinco quilos;
até que você tenha tido filhos;
até que seus filhos tenham saído de casa;
até que você se case;
até que você se divorcie;
até sexta à noite;
até segunda de manhã;
até que você tenha comprado um carro ou uma casa nova;
até que seu carro ou sua casa tenham sido pagos;
até o próximo verão, outono, inverno;
até que você esteja aposentado;
até que sua música toque;
até que você tenha terminado seu drinque;
até que você esteja sóbrio de novo;
até que você morra;
...E decida que não há hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO...

(Autor: ALFRED HENFIL )

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Os políticos e a herança sofista



Ontem o governo inaugurou no bairro onde moro uma arena esportiva, os moradores foram convidados formalmente. Fiz questão de ir. Pois a área onde fica a arena, já havia um campo de futebol que havia sido inaugurada há pouco mais de um ano. No entanto o serviço foi tão mal feito que na época das chuvas, de campo de futebol se transformava num rio. Mas como é ano eleitoral, milagrosamente, o governo teve dinheiro para reestruturar essa obra. O mais surpreendente é que fica do lado de uma escola estadual e o mato já estava quase na altura do muro e num piscar de olhos tudo fica limpo.
Quatro anos é muito tempo, realmente, acho que todo ano deveríamos trocar nossos governantes. Talvez assim eles fizessem mais pelo povo. Outro exemplo é o asfaltamento das ruas do bairro, que foram feitas nas últimas eleições para governador. Pasmem, mas só foram asfaltadas as ruas principais e a verba, segundo sabemos era federal. Como moro numa rua que não é principal, temos que conviver com a poeira no verão e a lama no inverno.
Mas onde os sofistas entram na história, pois é – os sofistas eram contemporâneos de Sócrates, mas as lições sofísticas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentação, da retórica, da habilidade de discursos primorosos, porém, vazios de conteúdo. Eles transmitiam todo um jogo de palavras, raciocínios e concepções que seria utilizado na arte de convencer as pessoas, driblando as teses dos adversários.
Na opinião de Sócrates, eles fracassaram em ensinar excelência moral ou virtude. A alegação deles de ensinar arete (excelência) não apenas, na opinião de Sócrates, induzia em erro, mas corrompia também, porque sugeria que podiam produzir excelência moral, ao passo que nada faziam neste particular. Eis aí a heranças...