sábado, 24 de maio de 2008

Morre Roberto Freire


Morreu hoje em São Paulo, aos 81 anos o escritor e terapeuta Roberto Freire
Autor de 25 livros, Roberto Freire também escreveu para teatro, cinema e televisão.
Entre suas obras mais conhecidas estão "Sem Tesão Não Há Solução", “ Ame e Dê Vexame”, "Coiote" e "Cleo e Daniel", que ganhou versão para o cinema em 1970, com Sônia Braga, dirigida pelo autor. Na TV, escreveu para os programas "A Grande Família" e "TV Mulher".

Roberto Freire foi o criador da somaterapia, terapia corporal baseada nas teorias psicanalíticas do austríaco Wilhelm Reich e de conceitos anarquistas. Freire se apresentava como "anarquista, escritor e terapeuta".

Embriagai-vos


Oa Bêbados, de Velázques (1599 - 1660)

É necessário estar sempre bêbado.
Tudo se reduz a isso; eis o único problema.
Para não sentirdes o fardo horrível do Tempo,
que vos abate e vos faz pender para a terra,
é preciso que vos embriagueis sem cessar.
Mas - de quê? De vinho, de poesia ou de virtude,como achardes melhor.
Contanto que vos embriagueis.

E, se algumas vezes,
nos degraus de um palácio,
na verde relva de um fosso,
na desolada solidão do vosso quarto,
despertardes,
com a embriaguez já atenuada ou desaparecida,
perguntai ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio,
a tudo o que foge,
a tudo o que geme,
a tudo o que rola,
a tudo o que canta,
a tudo o que fala,
perguntai-lhes que horas são; e o vento, e a vaga, e a estrela, e o pássaro,
e o relógio, hão de vos responder:
- É a hora da embriaguez!
Para não serdes os martirizados escravos do Tempo,
embriagai-vos; embriagai-vos sem tréguas!
De vinho, de poesia ou de virtude, como achardes melhor.
(Charles Baudelaire)

sexta-feira, 23 de maio de 2008

A gente só dá valor às alegrias. Quando sentimos tristeza


Esta letra, é pra ser lida e entedida.

Valor - Plebe Rude
Composição: Jander Bilaphra e André

Há vidas que por vontade eu canto
Há vidas que por maldade eu conto
Por muitos lugares andei
Em muitos lugares morei
Muitas vidas vi passar
Por isso lhe conto meu amigo
Preste atenção, uma coisa vou cantar

A gente só dá valor à juventude
Quando estamos na meia idade
Só damos valor à natureza
Quando moramos na cidade
A gente só dá valor às amizades
Quando estamos na solidão
Nós só dá valor à frieza
Quando perdemos à razão

Quem não dá valor ao que tem
Não merece ter nada de valor

Há vidas que por vontade eu canto
Há vidas que por maldade eu conto
Por muitos buracos passei
Em muitos demônios enfrentei
Nessa vida ainda vou enfrentar
Por isso lhe conto, preste atenção
Me de razão, você vai ter que escutar

A gente só dá valor às alegrias
Quando sentimos tristeza
Só damos valor ao dinheiro
Quando estamos na dureza
A gente só dá valor às máquinas
Quando não funcionam mais
Só damos valor à tranqüilidade
Quando não nos deixam em paz

Quem não dá valor ao que tem
Não merece ter nada de valor

Há vidas que por vontade eu canto
Há vidas que por maldade eu conto
Por muitos lugares andei
Em muitos lugares morei
Muitas vidas vi passar
Por isso lhe conto meu amigo
Preste atenção, uma coisa vou cantar

A gente só dá valor ao trabalho
Quando estamos desempregados
A gente só dá valor a religião
Quando estamos desesperados

Quem não dá valor ao que tem
Não merece ter nada de valor

A gente só dá valor ao que é nosso
Quando não possuímos mais
A gente só dá valor a certeza
Quando tanto fez, tanto faz

domingo, 18 de maio de 2008

Tatuagem


A palavra tatuagem deriva da língua polinésia (tatahou = desenhar).
No Ocidente, foi durante muito tempo uma marca de humilhação (entre os prisioneiros ou deportados), mas reapareceu no final do século XX como um fenômeno de moda entre os jovens dos grandes centros urbanos.
Adornar, pintar ou perfurar o corpo tem sido uma prática comum em diversas culturas na história, com objetivos diversos, tais como assinalar o território na sociedade, preservar a memória e a tradição, ou simplesmente ou simplesmente o prazer de embelezar o corpo.
A prática da tatuagem pode ser vista também como um ato de resistência daqueles que, excluídos por razões políticas, econômicas, sociais ou religiosas, não encontram outras formas de se expressar.
Feitosa, Charles. Explicando a filosofia com arte. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

Explicando a filosofia com arte

Há alguns dias chegou na biblioteca da escola, onde trabalho, três exemplares do livro: “Explicando a filosofia com arte” do doutor em filosofia Charles Feitosa.
Sua proposta é bem diferente, é de uma “filosofia pop”, que envolve uma associação de imagens, em uma linguagem acessível e bem humorada, sem perder o rigor e a densidade inerentes a filosofia. Vale a pena conferir o que ele tem a dizer. Os textos abaixo são de sua autoria.

O Pensador


A imagem mais famosa e marcante do filósofo está materializada na obra em bronze do escritor francês Rodin (1840-11917) intitulado O pensador (1881).
Durante muito tempo especulou-se sobre qual deveria ser a questão que o intrigava tão profundamente. Observe que, embora seu corpo seja de um homem jovem e saudável, o pensador repousa imóvel, absorto em suas reflexões.
Todos os músculos concentram suas forças em dar apoio a cabeça, que pende sob a gravidade de suas indagações. Os braços não agem, as pernas não andam, como se o movimento da carne pudesse atrapalhar a circulação das idéias da mente.




A morte de Sócrates (1787), do pintor francês Jacques-Louis David (1748-1825), a atitude serena do pensador, certo de sua morte no futuro será vista como um motivo de vergonha para Atenas. Ele estava cercado por seus amigos discípulos desolados. No fundo, à esquerda, vê-se sua esposa Xantipa, impedida de presenciar a cena. O dedo em riste representa seu último gesto, uma palavra de homenagem a Aesculápio, o deus da saúde.

Eros


Jovem defendendo-se de Eros (1880), da artista francês Wiliam-Adolphe Bouguereau (1825-1905).
Na modernidade, a figura de Eros serviu freqüentemente de pretexto para expor cenas de sensualidade e erotismo na arte. Neste quadro, a jovem em questão parece não estar muito firme ao resistir contra o assédio do amor.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

De niver



A aniversariante, Viviane com seus professores
e suas colegas de classe.






No lied da escola com os alunos


Turma 151


domingo, 4 de maio de 2008

Olha esse anúncio!!!


sobloja, essa é boa!!!!
Na verdade era pra ser sobreloja.